Segundo a Wikipédia, o Culto de Ifá é oriundo das Religiões tradicionais africanas, ligado ao Orixá Orunmilá-Ifá da religião iorubá. Com a ida destas culturas para Brasil e Caribe, nos períodos do tráfico negreiro, alguns sacerdotes (chamados babalaô (iorubá) e Bokono (ewe/fon) foram levados para estes países, estando ligados às religiões Candomblé (Brasil) e Santeria através da Regla de Ocha (Cuba).
O culto de Ifá é um sistema divinatório, empregado na África e nos países para onde foi disseminado para decisões de cunho religioso ou social.
Utiliza três técnicas diferentes (Opelê, Ikins e Merindilogun), que têm em comum os Odú-Ifá, os signos.
IFÁ
Ifá, é o nome de um oráculo africano. É um sistema de adivinhação que se originou na África Ocidental entre os yorubas, na Nigéria. É também designado por Fa entre os Fon e Afa entre os Ewe. Não é propriamente uma divindade (Orixá), é o porta-voz de Orunmilá e dos outros orixás. O sistema pertence as religiões tradicionais africanas mas também é praticado entre os adeptos da Lukumí de Cuba através da Regla de Ocha, Candomblé no Brasil através do Culto de Ifá, e similares transplantadas para o Novo Mundo.
JOGO DE IKIN
O Jogo de Ikin é utilizado em cerimônias relevantes de forma obrigatória, ou igualmente de modo usual, vai de cada Babalawo o seu uso, sendo uso restrito e exclusivo dos mesmos babalawo. O jogo compõe-se de 16 nozes de um tipo especial de dendezeiro Ikin, são manipuladas pelo babalawo com a finalidade de se configurar o signo do Odú a ser interpretado e transmitido ao consulente. São colocados na palma da mão esquerda, e com a mão direita rapidamente o babalawo tenta retirá-los de uma vez com um tapa na mão oposta, no intuito de se obter um número par ou ímpar de ikins em sua mão. Caso não sobre nenhum ikin na mão esquerda, a jogada é nula e deve ser repetida. Ao restar um número par ou ímpar de ikins em sua mão, se fará dois ou um traço da composição do signo do odu que será revelado polo sistema oracular. A determinação do Odú é a quantidade de Ikin que sobrou na mão esquerda. O mesmo será transcrito para o Opon Ifá sobre o pó do Iyerossún que deve ser riscado sobre o Iyerossún que está espalhado no Opon-Ifa, para um risco usa o dedo médio da mão direita e para dois riscos usa dois dedos o anular e o médio da mão direita. Deverá repetir a operação quantas vezes forem necessárias até obter duas colunas paralelas riscadas da direita para a esquerda com quatro sinais, formando assim a configuração do signo de Odu.
JOGO DE ÒPELÈ
O Òpelè-Ifá ou Rosário de Ifá é um colar aberto composto de um fio trançado de palha-da-costa ou fio de algodão, que tem pendentes oito metades de fava de opele, é um instrumento divinatório dos tradicionais sacerdotes de Ifá. Existem outros modelos mais modernos de Opele-Ifá, feitos com correntes de metal intercaladas com vários tipos de sementes, moedas ou pedras semi-preciosas.
O jogo de Opele-Ifá é o mais praticado por ser a forma mais rápida, pois a pessoa não necessita perguntar em voz alta, o que permite o resguardo de sua privacidade, também de uso exclusivo dos Babalawos, com um único lançamento do rosário divinatório aparecem 2 figuras que possuem um lado côncavo e outro convexo, que combinadas, formam o Odú.
MERIDILOGUN
Merindilogun ou Merindelogun - vem da palavra Erindinlogun e a tradução é dezesseis, sistema utilizado na África pelos yorubás algumas vezes chamado de dilogun (abreviatura de merindilogun), entregue ao sacerdote no ritual de oyê depois da obrigação de odu ejé. É um dos muitos métodos divinatórios utilizado pelos Babalawos, Babalorixás e Iyalorixás que conta com 16 búzios. É um método diferente do jogo de búzios, pois nele ocorre a interpretação das caídas dos búzios por odù e (cada odù indica diversas passagens) de acordo com a mitologia yorubá. No merindilogun, antes do arremesso dos búzios é Ifá o intermediário, quando eles caem dando a quantidade, o intermediário passa a ser Exu Elegba, que sempre acompanha Ifá. As caídas são dadas conforme a quantidade de búzios abertos e fechados resultante de cada arremesso. A resposta para cada quantidade de búzios abertos e fechados, corresponde um Odù e como ocorre no Opele-Ifa, esse odù deve ser interpretado, transmitindo-se ao consulente tanto o significado da caída, quanto o que deve ser feito para solucionar o problema.
ORUNMILÁ
Na mitologia Yoruba, Orunmilá é um orixá, e divindade da profecia, identificado no jogo do merindilogun pelo odu ejibe. Ele é reconhecido como "ibi keji Olodumare" (segundo só a Olodumare (Olorum, Deus)) e "eliri ipin " (testemunha da criação).
Orunmilá também é às vezes chamado Ifá (ee-FAH ") que é de fato a incorporação do conhecimento e sabedoria e a forma mais alta da prática de adivinhação entre os Yorubas. Embora Orunmilá não seja de fato Ifá, a associação íntima existe, porque ele é o que conduz o sacerdócio de Ifá. Ifá é o nome de um Oráculo dos Yoruba na Nigéria.
Os sacerdotes de Ifá são chamados Babalawo (o pai dos segredos).
ODUS
Existem dezesseis Odu maiores no "Odù Ifá literary corpus" ('livros'). Quando combinados, existem um total de 256 Odu acreditando referir-se todas as situações, circunstâncias, ações e conseqüências na vida. Estes constituem a base do conhecimento tradicional yoruba espiritual e são a base de todos os sistemas de adivinhação yoruba.
Odu é um conceito do Culto de Ifá mas também usado no candomblé, interpretado no merindilogun, na caida de búzios.
A palavra odu vem da língua yoruba e significa destino. Cada Homem (Ser) possui o seu destino, hora com passagem que se assemelham a de outros mas sempre com alguma particularidade. Isso é melhor compreendido com o estudo do Odu, pois odu é o destino de cada um. Para esse estudo são usadas diversas técnicas ou métodos, como por exemplo Cabalas, Oráculos, Merindilogun, Ifá, Ikin, ect
O Culto de Ifá por costume é feito por homens, chamados Babalawô, diferente dos cultos realizados no Candomblé que são praticados por homens Babalorixá e muheres Iyalorixá. Nos tempos mais antigos, como até os tempos mais modernos, no continente de origem (África), quando alguém quer cuidar de seu Orixá procura um Babalorixá ou Iyalorixá, mas quando é para tratar de seu equilíbrio enquanto Ser, procura um Babalawô que o fará pelos caminhos de Odu.
A consulta através dos Odus pode ser interpretado pelo Oráculo de Ifá, com os Odu Meji (duplos destinos ou repetidos duas vezes) são em número de 16 e conhecidos como Odu Originais ou Principais.
A arte da advinhação já era praticada no antigo Egito, na Índia milenar, na Grécia, terra de Oráculos e pitonisas, no Sinai, além de muitas outras terras que foram berço de nossa civilização. Os árabes sabiam ler o destino nas areias, os chineses na folha de chá, povos nômades, como os ciganos, nos legaram a quiromancia (leitura das mãos)."
No sistema Ifá, que é o sistema de adivinhação yoruba, os 16 odus são os caminhos da vida. Cada pessoa tem o seu odu.
O sistema geomântico, usa 16 conchas, ou grãos, ou cocos, conforme a região. A forma de lançar os búzios possibilita 256 combinações ou figuras, e para cada uma delas existem versos que são decorados pelo babalawô. O sistema, hereditário, exige longo aprendizado e provas.
ODUS, O ORÁCULO DOS ORIXÁS
No momento em que um recém-nascido respira pela primeira vez, todas as energias do universo material e imaterial se ligam ao seu corpo.
Forma-se neste instante, um padrão de energias divinas, astrais e numerológicas que é único para cada indivíduo. Nessa hora, a pessoa tem traçado o seu odu - termo que, no candomblé, significa "caminho" ou "destino".
A informação é do babalorixá Ângelo d´Osayin, presidente do Centro de Estudos Afro-Brasileiros. Ele explica que os odus constituem os signos do Ifá, o deus da adivinhação no candomblé. "Os odus são a linguagem dos orixás", conta Ângelo.
"Quando o babalaô, o sacerdote de Ifá, lança os búzios no tabuleiro, cada configuração corresponde à um odu diferente, regido por determinado orixá ou grupo de Orixás."
Existem dezesseis odus básicos, que podem ser associados à data de nascimento da pessoa. E cada pessoa tem cinco odus; quatro referentes à sua vida material e um referente ao seu caminho espiritual.
O jogo de búzios é a forma ritual, sagrada, de descobrir os odus de uma pessoa, mas também é possível conhecê-los recorrendo à numerologia.
De um modo ou de outro, esse conhecimento é muito importante, pois os odus sintetizam o potencial de cada indivíduo, seus talentos e suas limitações."Os odus encorajam e advertem", conta Ângelo. Eles indicam traços de comportamento, pontos fortes e pontos vulneráveis. Conhecendo-os, podemos lidar melhor com eles e viver bem. Pois o odu, o caminho espiritual, não pode ser trocado - mas pode ser lapidado. "
Veja, a seguir, como calcular os signos dos orixás correspondentes à sua vida material e ao seu percurso espiritual, para que você possa trilhar com segurança o caminho da prosperidade, a saúde, a realização sexual e afetiva e o equilíbrio interior.
Como calcular
Para conhecer seus odus, tome como ponto de partida a data do seu nascimento. Trace num papel quatro linhas horizontais cortadas no centro por uma linha vertical.
Essa linha vertical vai separar os algarismos em duas colunas: uma à esquerda e outra à direita.
Escreva na primeira linha horizontal, usando as duas colunas, o número do dia em que você nasceu.
Se esse número for menor que 10, coloque um zero na coluna da esquerda. Na segunda linha, escreva o número do mês (de 01 a 12). Se esse número for menor que 10, coloque um zero na coluna da esquerda. Na terceira linha, sempre usando ambas as colunas, escreva os dois primeiros algarismos do ano em que você nasceu (19).
Na quarta linha, usando as duas colunas, escreva os dois últimos algarismos do ano em que você nasceu. Some separadamente os algarismos de cada coluna. E sempre que o resultado ultrapassar 16, o número de odus básicos, reduza-o somando os algarismos.
Veja o exemplo abaixo, de uma pessoa nascida em 25 de março de 1962:
Como 19, o total da segunda coluna, é maior que 16, você deve somar 1+9. Portanto no exemplo, o resultado da coluna da esquerda é 9 e o resultado da coluna da direita é 10.
A seguir desenhe uma cruz e escreva nas pontas dos braços da cruz as palavras Testa, Fronte Direita, Nuca e Fronte Esquerda, conforme o modelo:
Escreva o número correspondente à soma da coluna da direita (10, no exemplo) no ponto referente à TESTA, e o número correspondente à soma da coluna da esquerda (9, no exemplo) no ponto referente à NUCA.
Para encontrar o número correspondente à FRONTE DIREITA, some os dois números já obtidos (9 e 10). O resultado obtido é 19, que reduzido, dá 10 (1+9=10).
Para encontrar o número correspondente à FRONTE ESQUERDA, some os três números já obtidos: 10+9+10 = 29. Como o resultado (29) é superior a 16, o número de odus básicos, reduza-o: 2+9=11.
Para encontrar o número correspondente ao CENTRO DA CABEÇA, some os quatro números já obtidos 10+9+10+11 = 40, que reduzido dá 4 (4+0 = 4).
Escreva o resultado no meio da cruz:
O babalorixá Ângelo d´Osayin esclarece que os odus mais importantes para a orientação da pessoa são os da testa, que reflete sua vida material, e o do centro da cabeça, que reflete seu caminho espiritual. Os outros três odus equilibram e harmonizam as energias individuais, complementando as informações dos odus da testa e do centro da cabeça.
Os 16 Odus originais ou principais, seus nomes, representação em Ifá, ordem de chegada no Àiyé (Terra) e ordem de caída para consulta ao Oráculo.
1. OKANRAN MEJI
Regente: Exu
Elemento: Fogo
Pessoas com esse odu são inteligentes, versáteis e passionais, com enorme potencial para a magia. Seu temperamento explosivo faz com que raras vezes atuem com a razão. Têm sorte nos negócios. No amor, extremamente sedutoras, são muito inconstantes e mentem com facilidade. As mulheres têm como ponto vulnerável o útero.
2. EJIOKO MEJI
Regente: Ogum com influências dos Ibejis e de Obatalá
Elemento: Ar
Pessoas com esse odu são intuitivas, joviais, sinceras e honestas. Revelam grande combatividade, mas não sabem conviver com derrota. Apesar de volúveis no amor, são muito ciumentas. Devem controlar obstinação e ter cuidado com a vesícula e com o fígado, seus pontos vulneráveis.
Regente: Obaluaiê com influência de Ogum
Elemento: Terra
Pessoas com esse odu em geral veem seus esforços recompensados. Costumam vencer na política e conseguem obter grandes lucros nos negócios, particularmente nas atividades agrícolas, mas podem sofrer desilusões no amor e traições dos amigos. Emocionalmente inconstantes, estão propensas a ter problemas espirituais e físicos, embora na maioria dos casos consigam se recuperar com facilidade de qualquer doença. Seus pontos vulneráveis são os rins, as pernas e os braços.
4. IROSSUN MEJI
Regente: Oxóssi com influências de Xangô, Iemanjá, Iansã e Egun
Elemento: Terra
Pessoas com esse odu são generosas, sinceras, sensíveis, intuitivas e místicas. Têm grande habilidade manual e podem alcançar sucesso na área de vendas.
Entre os aspectos negativos estão a tendência a sofrer traições amorosas e a propensão a acidentes. Muitas vezes são vítimas de calúnias e da perseguição dos seus inimigos. Também precisam cuidar da alimentação, pois seu ponto vulnerável é o estômago.
5. OXÊ MEJI
Regente: Oxum com influências de Iemanjá e Omulu
Elemento: Água
Pessoas com esse odu têm "mão de magia", força e proteção espirituais, religiosidade e uma inclinação especial para o misticismo e as ciências ocultas. São ótimos professores e se destacam em qualquer atividade que exija liderança, mas precisam aprender a controlar sua vaidade e seu egocentrismo. Outro aspecto negativo é a tendência a se vingar quando estão com raiva. Seus pontos vulneráveis são o aparelho digestivo e o sistema hormonal.
6. OBARÁ MEJI
Regente: Xangô com influências de Exu, Iansã, Oxóssi, Ossain e Logunedê
Elemento: Fogo
Pessoas com esse odu têm grande proteção espiritual e costumam vencer pela força de vontade, especialmente em profissões relacionadas à justiça. Mas são com frequência vítimas de calúnias e não têm sorte no amor. Devem aprender a silenciar sobre seus projetos e a determinar por onde começá-los. Seu ponto vulnerável é o sistema linfático.
7. ODI MEJI
Regente: Obaluaiê com influências de Exu, Oxalufã e Oxumarê
Elemento: Terra
Pessoas com esse odu são ambiciosas e costumam ser bem sucedidas na sua profissão, mas a indecisão as leva a não concluir muitos dos seus projetos. Quando a fé as impulsiona, porém, ultrapassam todas as barreiras. Sonham com o poder e adoram se divertir; às vezes, provocam enormes confusões. Não têm sorte no amor. Seus pontos vulneráveis são os rins, a coluna e as pernas.
8. EJONILÊ MEJI
Regente: Oxaguiã com influências de Xangô, Oxum e Oxóssi
Elemento: Ar
Pessoas com esse odu são dedicadas e honestas e levam uma vida quase sem sofrimentos. Mas estão sujeitas a acidentes graves. Amam com intensidade e têm amizades sinceras. Quando são repudiadas ou sofrem uma traição, podem se tornar vingativas. Devem evitar o consumo de álcool e de carne vermelha e se vestir de branco nas sextas-feiras. Seu ponto vulnerável é o sistema nervoso central.
9. OSSÁ MEJI
Regente: Iemanjá com influências de Xangô, Ossanha, Oxóssi e Iansã
Elemento: Água
Pessoas com esse odu são líderes natas, mas seu autoritarismo lhes cria sérios problemas, inclusive conjugais. O instinto protetor e a religiosidade também as caracterizam. Seus pontos vulneráveis são os conflitos psicológicos e, no caso das mulheres, os problemas ginecológicos.
10. OFUN MEJI
Regente: Oxalufã com influências de Xangô e Oxum
Elemento: Ar
Pessoas com esse odu são inteligentes, fiéis e honestas, capazes de dedicar atenção total ao seu amor. Têm amigos sinceros e elevada espiritualidade. Em contrapartida, mostram-se muito teimosas e tendem a sofrer perseguições e desilusões amorosas. Seus pontos vulneráveis são o estômago e a pressão arterial.
11. OWARYN MEJI
Regente: Iansã com influências de Exu, Ossain e Egum
Elemento: Fogo
Pessoas com esse odu têm imaginação fértil, boa saúde e vida longa, mas as más influên-cias e a falta de fé as levam a enfrentar dificuldades materiais e a só alcançar o sucesso depois de grandes sacrifícios. São muito volúveis no amor. As mulheres geralmente fracassam no primeiro casamento, mas acabam encontrando a felicidade. Devem evitar a bebida e outros vícios. Seus pontos vulneráveis são a garganta, o sistema reprodutor e o aparelho digestivo.
12. EJI-LAXEBARÁ
Regente: Xangô com influências de Logunedê e Iemanjá
Elemento: Fogo
Pessoas com esse odu têm o dom de convencer os outros. Dotadas de grandes qualidades espirituais, são bondosas, justas e prestativas, embora às vezes se mostrem arrogantes. Apaixonam-se com facilidade e são muito ciumentas. Devem evitar bebida e podem ter problemas judiciais ou relacionados à perda de bens. Seu ponto vulnerável é a circulação sanguínea.
13. EJIOLIGIBAN MEJI
Regente: Nanã com influência de Obaluaiê
Elemento: Terra
Pessoas com esse odu aceitam com resignação os sofrimentos físicos, emocionais e espirituais, conscientes de que todas as situações da vida são transitórias. Além disso, sua profunda fé termina por lhes assegurar vitória. Não têm muita sorte no amor. Dotadas de "mão de cura", se destacam nos serviços médicos e de assistência psicológica e nas terapias alternativas. Seus pontos vulneráveis são o baço e o pâncreas.
14. IKÁ MEJI
Regente: Oxumarê com influências de Ossanha e Nanã
Elemento: Água
Belas e sensuais, as pessoas com esse odu têm aparência juvenil e forte poder de sedução. Vivem paixões arrebatadoras mas passageiras e estão sempre em busca de novos amores. Possuem talento para a magia e enorme força espiritual, que se manifesta através do olhar. Enriquecem com facilidade e se destacam na vida profissional e social, mas são desconfiadas e propensas a ter conflitos psíquicos. Seu ponto vulnerável são as articulações que podem lhes causar problemas de locomoção.
15. OGBEOGUNDÁ MEJI
Regente: Obá com influências de Euá
Elemento: Água
Pessoas com esse odu são valorosas, combativas e imparciais, mas costumam sofrer desilusões amorosas, o que acentua sua agressividade e seu sentimento de rejeição. Têm saúde frágil: estão sujeitas a problemas nos olhos, ouvidos e pernas e a distúrbios do sistema neurovegetativo.
Regente: Ifá
Elemento: Ar
Calmas, racionais e espiritualizadas, as pessoas com esse odu têm domínio sobre suas paixões. São excelentes nas áreas de vendas e de artesanato, mas desistem facilmente dos seus projetos e perdem o interesse por aquilo que já conquistaram. Estão sujeitas a problemas cardiovasculares, psíquicos e de visão.