- Sincretismo católico: São Bartolomeu.
- Celebração: – .
- Miçangas: Brancas.
- Ferramentas rituais: Um cajado em forma de “T” encimado por um galo, com dois braços e duas pernas pendentes de cada extremo da barra horizontal.
- Sacrifícios: Bode, galos, pombos e galinhas d’Angola.
- Tabus: Sendo um orisha fúnfún, possui os mesmos tabus que Obatalá, ainda que por vezes se lhe ofereça azeite de dendê.
- Números rituais: 1, 4, 8, e 16
Agidaí é outro obscuro orisha do qual muito pouco se conhece. Com toda probabilidade, devo ter sido o primeiro Olorisha a trazer esta divindade aos Estados Unidos. Recebi-o de Miguel Villa, Oké Bí, um Oní Shangó morto no começo dos anos 90. Oké Bí contou-me que este orisha é o patrono dos Obás Oriatés e que promove o desenvolvimento do afudashé — ashé da fala — uma habilidade profética indispensável para que o adivinho consiga que suas predições, efetuadas através de ita, venham a ter propósito. Ademais, Oké Bí me disse que Agidaí é um importante orisha para combater epidemias, e descreveu o ebó indicado para Agidaí nessas situações.
Ainda que não se tenha esclarecido donde Oké Bí recebeu este orisha, é possível que tenha origem Arará, uma vez que há um vodún cultuado pelos Ararás pertencente à família de Makeno, o equivalente de Obatalá, chamado Agidaí.
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