Orisha: Eshú-Elegbá (Elegguá)

  • Sincretismo Católico: Sagrado Menino de Atocha
  • Celebração: 3 de Junho
  • Vestimenta: Vermelha, preta e branca.
  • Miçangas: Vermelhas e pretas; brancas e pretas; vermelhas, brancas e pretas.
  • Ferramenta ritual: Um garabato—espécie de bastão, comumente feito em madeira de goiabeira.
  • Sacríficios: Bodes, agutis, tartarugas, galinhas ou frangas, e galos
  • Tabu: Óleo da amêndoa do côco do dendezeiro.
  • É proibido assoviar na casa onde mora Elegbá.
  • Números rituais: 3, 7, 11, ou 21
Elegbá abre e encerra todo ato religioso. É encontrado nas encruzilhadas e esquinas, na montanha, à beira do mar, no rio, no meio-fio da calçada, ou à porta de nossas casas. Elegbá está em todos os lugares. Está presente sempre onde exista uma manifestação humana, observando tudo o que ocorre, já seja bom ou ruim, para relatá-lo a Olorun. Podemos dizer que Elegbá serve de olhos a Olorun na Terra.

Elegbá vive centrado entre as forças do bem e do mal. Quando alguém se corporta de acordo com a Lei Divina, ele manipulará as forças do bem, ire, concedendo-lhe bençãos. Pelo contrário, se alguém se comporta erradamente, ele abrirá o caminho a forças malignas, tais como ofo, ikú, arún, eyó (perda, morte, doença, tragédia) entre outras, castigando-o diretamente.

Alguns caminhos (qualidades) de Elegbá são: Eshú Bi — encarregado de distribuir tarefas entre seus camaradas; Eshú Ayankí (Añaguí) — mora nas praias do oceano e é a origem de todos os Elegbá; Eshú Lagbana — que espreita em lugares solitários; Eshú Laroyé — o Eshú da traquinagem; Eshú Merinlayé — Eshú das encruzilhadas; Eshú Ayé — o bruxo; Eshú Baralainye (Baralaiñe) — companheiro de Shangó que “preserva” o segredo do fogo do orisha do trovão; Eshú Awanilegbé — quem providencia comida para Ogún.

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