- Origem: Celestial
- Sincretismo católico: Nossa Senhora do Monte Carmelo.
- Celebração: 16 de Julho.
- Vestimenta: Rosa e preta com ornamentos dourados.
- Miçangas: Rosas e pretas, com coral, contas de azeviche e cauris. Na cidade de Jovellanos, na Província de Matanzas, o eleké de Naná é confeccionado com uma conta amarela rajada de verde e vermelho e contas azuis-turquesa.
- Ferramenta ritual: Um “já” curvo.
- Sacrifícios: Cabras, porcas, galinhas, pombas e galinhas d’Angola.
- Tabus: Não se lhe deve sacrificar com faca. Seu pote não pode ser colocado próximo ao assentamento de Ogún
- Números rituais: 7, 9
A concubina de Babaluaiyé. Naná é uma orisha muito sagrada e austera. No Daomé (atual Benin), onde a sua devoção é tida como a mais importante, acredita-se que seja a mãe de Mawu-Lisa, o equivalente Ewe-Fon do Ser Supremo. No Brasil é considerada a avó dos orishas. Em Cuba, é exaltada como “descobridora”, sendo-lhe reconhecido o poder para tornar visíveis as doenças que possam se ocultar no corpo humano e que a medicina moderna não consegue encontrar. Também é conhecida como a mãe das águas frescas e é adorada na cabeceira dos rios e na lagoa.
Numa celebração que os orishas deram para honrar Ogún, o deus do ferro embriagou-se gravemente e como resultado, tornou-se extremamente arrogante. Naná Burukú, recusou-se a prestar homenagem a Ogún por ter aberto caminho para os orishas vindos do orún à Terra, e que naquela ocasião Ogún exigia como pagamento. Seu comportamento bêbado ofendeu-a. Desde esse dia, ela o rejeita e se recusa a aceitar qualquer metal em seus rituais. Desde então, os sacrifícios para Naná são efetuados com um pedaço de bambu afiado ou com uma faca de madeira. Naná não possui qualidades.
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