- Sincretismo católico: São Bartolomeu.
- Celebração: – .
- Vestimenta: Usa todas as cores em suas vestimentas, ainda que o amarelo-dourado e o verde sejam as mais importantes.
- Miçangas: Amarelas, rajadas de preto; verdes, ornamentadas com vermelhas e azul-esverdeadas.
- Ferramenta ritual: Usa uma serpente alongada, à semelhança de um cetro, que brande enquanto dança.
- Sacrifícios: Bodes, carneiros, tartarugas, galos ,pombos e galinhas d’Angola.
- Tabus: Nenhum.
- Números rituais: 7 e 12
Oshumaré é o orisha do arco-íris. Está especialmente associado com Shangó, e ajuda-o a manter a harmonia do meio ambiente, retornando aos céus a chuva que Shangó, Oyá, e Yemojá mandam durante as tormentas para saciar a sede da terra. Deste modo, Oshumaré representa a continuidade da vida na Terra — o guardião da vida humana— como se evidencia na representação do orisha, uma serpente enrolada comendo a própria cauda. Durante a possessão, Oshumaré aponta seu cetro-serpente ao céu, como se provocasse Shangó a enviar a chuva.
Um mito do odu Ejiogbé Oyekún relata que uma vez, quando Olorún ficou doente, Oshumaré foi o único adivinho capaz de curar as moléstias de Olorún. Desta maneira, Olorún reteve-o em sua companhia, permitindo-lhe visitar a Terra quantas vezes quisesse, porém, somente sob a condição de algum dia retornar ao seu lado. Quando o arco-íris visita a Terra, seremos abençoados e nos apresarmos em interagir com ele, antes que Olorún o chame logo de volta à casa.
Estes orisha foi perdido em Cuba na primeira metade do Século XX. Seus instrumentos não foram mais consagrados, e não se possui conhecimento sobre este orisha, mesmo nas áreas da ilha em que foi conhecido nos anos 40 e 50. Inexplicavelmente, Oshumaré—tal como o arco-íris—tem reaparecido em Cuba nos 90, através da “magnífica” (!) instituição que rotulei de “diplo-santeria”, e que pode ser consagrado a qualquer extranjero— estrangeiro— disposto a pagar em moeda corrente!
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