Orisha: Oshún (Ochún)


  • Origem: Celestial
  • Sincretismo católico: Nossa Senhora de la Caridad.
  • Celebração: 12 de Setembro
  • Vestimenta: Amarela ou âmbar, com adereços dourados.
  • Miçangas: Ambarinas ou cor-de-mel, intercaladas com contas amarelas, verdes, vermelhas e de coral.
  • Ferramentas rituais: Sino de bronze; leque ornamentado com penas de pavão.
  • Sacrifícios: Cabras castradas, galinhas, pombas e galinhas d’Angola.
  • Tabus: Não genéricos, porém, algumas de suas qualidades possuem proibições específicas.
  • Número ritual: 5

A Vênus ioruba. Deusa do amor, da sexualidade, da beleza e coquetismo femininos; patrona de um rio na Nigéria que leva o seu nome. Nada é impossível para Oshún. É muito bondosa, mas pode tornar-se muito vingativa e rancorosa quando encontra oposição. Precisamente, em decorrência deste caráter irracional e teimoso, muitos consideram Oshún o mais frágil, ainda que o mais temido dos orishas. Quando chora, o faz de alegria; quando ri, o faz de raiva. Quando ofendida, aparenta ignorar o ofensor, atuando como se nada tivesse acontecido. Posteriormente, quando o ofensor provavelmente já tenha esquecido o ocorrido, ela lembrar-se-á daquela antiga dívida e exigirá imediata reparação. A dama quer, e quer agora! Oshún, quando ofendida, é famosa por atacar seu profanador através do sangue ou dos genitais. Muitas vezes, homens tornam-se impotentes após terem provocado sua raiva.

Ainda que, pelas virtudes de suas variadas funções no panteão ioruba, Oshún aparente ser uma divindade amistosa e gratificante, uma análise mais profunda nos revela que Oshún é uma divindade sofrida e aflita. Sua gargalhada e modos joviais são disfarces para esconder sua dor. Oshún foi uma grande rainha que governou caprichosamente através de seu marido Shangó. Ela sempre procurou fazer as coisas do seu jeito. Oshún gostava de todas as boas coisas da vida; adquiriu tudo o que uma mulher poderia desejar. E então, o perdeu! Oshún é a representação da feminilidade, bem como dos desejos que fazem a humanidade cometer, por vezes, erros dos quais haverá mais tarde de se lamentar. As formigas são suas mensageiras e as abelhas são suas grandes amigas produtoras de mel, elemento que lhe permite superar todos os obstáculos e tribulações.

Algumas de suas qualidades são: Ibú Ikolé — a feiticeira, relacionada com o abutre; Ibú Apará (Aparó; Akuaró)— esposa de Erinle que abandonou o trono para fugir com Shangó, perdendo todas as suas riquezas; Ibú Oló Lodí — esposa de Orúnmilá que é uma grande adivinha, tanto quanto o seu marido; Ibú Iyumú — a mãe e mais velha de todas as Oshún, mora no fundo do rio; Ibú Dokó — patrona do ato sexual, esposa de Orishaokó.

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