- Origem: Celestial
- Sincretismo católico: Santa Teresa em La Habana; Nossa Senhora das Candeias em Matanzas.
- Celebração: 15 de Outubro em La Habana; 2 de Fevereiro em Matanzas
- Vestimenta: Carmesim e com estampas multicoloridas.
- Miçangas: Uma conta marrom avermelhada com listras pretas e brancas; na seqüência, uma conta vermelha e outra marrom.
- Ferramentas rituais: Uma chibata ou espanta-moscas de rabo de cavalo preto ou de vaca; facão.
- Sacrifícios: Cabras, galinhas, pombas e galinhas d’Angola.
- Tabu: Carneiro.
- Número ritual: 9
Deusa do vento, do raio e do mercado. Oyá é uma temida divindade guerreira, quase uma amazona, que pode ser encontrada sempre que uma batalha é travada. Foi a única das esposas de Shangó que o acompanhou em seu triste final. O amor de ambos é tão grande e profundo que desde então, os dois se manifestam juntos. Sempre que o raio (Oyá) aparece no céu, o trovão (Shangó) não pode estar muito longe. Oyá desbrava o caminho para Shangó em muitas de suas grandes batalhas, facilitando-lhe a entrada e garantindo-lhe a conquista.
Os iorubas cultuam Oyá no rio que leva o seu nome (também conhecido por rio Níger). Em Cuba, ela perdeu suas qualidades fluviais. Os Lukumi associam Oyá com o cemitério, ainda que a verdadeira morada de Oyá seja o mercado. A associação com Egúngún (os ancestres) estende os domínios de Oyá às portas do cemitério. Ela é o único orisha capaz de aplacar a ira de Egúngún. Oyá acompanha toda alma humana às portas do orún. Com o iruké de Oyá — chibata feita da cauda de cavalo ou de vaca, os Olorishas limpam o cadáver do sacerdote ou sacerdotisa falecidos, simbolicamente abrindo um caminho limpo e seguro até o orún. Oyá não possui qualidades.
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