- Origem: Celestial
- Sincretismo católico: Nossa Senhora de Regla.
- Celebração: 8 de Setembro
- Vestimenta: Azul (todos os tons), branca, com adereços prateados.
- Miçangas: Azuis (todos os tons), de cristal ou opalinas, com contas vermelhas e de coral.
- Ferramentas rituais: Chibata ou espanta-moscas de rabo de cavalo ou de vaca preta; facão; âncora.
- Sacrifícios: Carneiros, ovelhas, galos, patos, pombos e galinhas d’Angola.
- Tabus: Nenhum
- Número ritual: 7
Yemojá, junto com Oshún, são dentre os orishas femininos, os dois mais venerados pelos Lukumis. Contudo, por ser Yemojá de uma natureza mais austera, sua ajuda é solicitada com menos freqüência que a de Oshún. Yemojá pode ser serena como uma baía tranqüila ou tão violenta quanto um tufão. Seu nome significa “mãe dos peixes” (Iyá-omó-ejá). Na Iorubalândia, Yemojá preside o Rio Ogún, embora todas as águas do mundo sejam seu domínio. É o símbolo da maternidade: a mãe do mundo. Atribui-se a Yemojá ter dado a luz muitos orishas. É descrita como uma negra muito escura, com seios extremamente grandes que lhe permitem nutrir toda a humanidade.
Em Cuba, Yemojá é considerada a deusa do mar. É bem provável que durante toda a viagem da África ao Novo Mundo, os escravos, não sabendo o seu próprio paradeiro, tenham implorado o socorro de Yemojá. De qualquer modo, o oceano tornou-se o receptor das súplicas do escravo para estendê-las ao que hoje se acredita ser a morada de Yemojá. Yemojá pode viver no oceano ou no rio, em um lago ou numa lagoa, nos pântanos, bem como em um charco. Yemojá está presente em todos os corpos d’água.
Algumas de suas qualidades são: Ogúnté (Okuté) — andarilha, esposa de Ogún e que brande seu facão tão bem quanto seu marido; Ibú Ashabá — encontrada nas docas e representada pela âncora de um bote; Ibú Asesú — mensageira de Olokún, vive nas águas tranqüilas; Mojelewú (Mayelewó) — chefe do mercado; Ibú Aganá — vive nas nascentes ou cursos d’água.
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