Orisha: Yewá (Yeguá)

  • Origem: Celestial
  • Sincretismo católico: Nossa Senhora de Montserrat
  • Celebração: 27 de Abril
  • Vestimenta: Carmesim, ou rosa e carmesim.
  • Miçangas: Rosas e vermelhas (ou bordeaux), com coral e madrepérolas.
  • Ferramenta ritual: Nenhuma
  • Sacrifícios: Cabras, patas, galinhas, pombas e galinhas d’Angola, todas deverão ser virgens.
  • Tabus: Promiscuidade sexual e uso de linguagem vulgar em sua presença.Requere o uso de attire (atuendo específico) completo em sua presença.
  • Números rituais: 7, 9

Yewá é um orisha muito severo e recluso, intimamente ligado à morte. Acredita-se ser o orisha que vela pelo cadáver enquanto este é posto a descansar. Ainda que relacionada com atividades marítimas, é cultuada no cemitério, no rio e na lagoa. Suas oferendas favoritas são flores, particularmente as fragantes. Na tradição Lukumi, é considerada a mais bela e cobiçada flor do jardim de Oduduwá, a quem Shangó eventualmente seduziu e “desgraçou”.

Muitos sacerdotes afirmam que na Iorubalândia, Yewá era adorada dentro de uma caverna, que somente podia ser encontrada se nadando através de uma lagoa por ela governada juntamente com Olosá, orisha da lagoa. É descrita como uma rainha e quase uma amazona que proíbe o contato sexual a seus adoradores. Sua corte era atendida por eunucos sob a supervisão de Logún Edé. Yewá não possui qualidades.

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