- Origem: Celestial
- Sincretismo católico: Santa Catarina de Siena.
- Celebração: 30 de Abril
- Vestimenta: Bordeaux, adornada com adereços rosas e dourados.
- Miçangas: Marrons, com opalas e coral. Uma pequena chave de ouro pende do seu eleké
- Ferramentas rituais: Baú e chave
- Sacrifícios: Cabras ou cabras castradas, galinhas, pombas e galinhas d’Angola.
- Tabu: Oba proíbe o adultério.
- Número ritual: 8
Orisha padroeira do matrimônio. Preside um rio na Nigéria que leva o seu nome. Oba é a esposa original e legítima de Shangó. De acordo com um mito, era simples de aparência e desprovida de beleza física. Shangó lhe prestou pouca atenção. Mesmo assim, foi sua esposa principal. Oba era desprovida das qualidades femininas e do coquetismo que Shangó encontrou em Oshún, a grande rival de Oba. Sua luta por conservar o amor e o interesse de seu marido, conduziu-a a cometer um ato brutal que destruiu seu matrimônio, eventualmente resultando no desprezo de Shangó e na morte dela mesma. Diz-se que o seu pranto foi tal, que as lágrimas derramadas formaram o rio que leva o seu nome.
Os Lukumis acreditam que Oba é uma irascível divindade guerreira que luta ao lado de seu marido. Ogún treinou-a na arte da guerra e ela brande uma espada ou um facão tão bem quanto qualquer homem. Mesmo assim, quando Shangó está deprimido ou apreensivo, ela substitui sua natureza belicosa pela compreensão, consolando seu marido e prestando-lhe suporte moral em todas suas lutas. Recentemente, perdeu-se a iniciação no culto a Oba. Seus omó são correntemente ordenados através de Oshún. Oba não possui qualidades.
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